Se estou perdida ou apenas desorientada, não sei.
Eu simplesmente aceito o mundo como ele é.
Não vou discutir quem ama mais, quem doa mais, quem realiza
mais.
Não vou apenas subir a ladeira da rua.
Vou subir e descer para o outro lado.
Quero experimentar da fruta mais doce a mais ácida.
Não quero defender minhas teses feito um animal feroz e
irracional.
Quero que as pessoas saibam em que acredito, e de fato, não
acredito em muito.
E se eu viver assim, feito um bambolê, dançar e girar cheia
de cor
vou poder partir mais feliz.
Não quero sentir culpa por pensar assim.
Não quero me sentir perdida.
Perdidos são os outros.
Talvez eu só seja quem tenta lhes mostrar o caminho
rumo ao lugar que eu nunca cheguei.
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